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terça-feira, 31 de maio de 2011

CROSTA LÁCTEA NO BEBÊ


Aparecem nos primeiros meses de vida, na cabeça do bebê, casquinhas branco-amareladas e oleosas, que ficam grudadas ao couro cabeludo, assemelham-se a caspa e são resistentes ao se tentar tirar da cabecinha. Trata-se de um tipo de dermatite seborréica do couro cabeludo, que damos o nome de crosta láctea. A crosta láctea manifesta-se no bebê mediante um enrijecimento da pele, que provoca o aparecimento de escamas amareladas na cabeça. É uma doença inflamatória da pele e não é contagiosa. Essas casquinhas soltam-se espontaneamente e tendem a desaparecer em pouco tempo. A crosta láctea é passada para o bebê, pela mãe durante a gestação e a amamentação, e é ocasionado por excesso de um hormônio chamado androgênio.
O melhor tratamento deste pequeno transtorno é, em primeiro lugar, a higiene. Nos casos mais graves, é possível que a dermatite seborréica ocorra nas sobrancelhas, pálpebras, atrás das orelhas, laterais do nariz e na área da virilha.

Se o bebê ainda estiver sendo amamentado, a mãe deve evitar a ingestão de alimentos com açúcar refinado, uma vez que bactérias e fungos se proliferam na presença do açúcar. Uma boa sugestão é um cardápio à base de peixe, como salmão, para obter ácidos graxos essenciais, e incluir um suprimento de óleo de prímula ou borragem no regime vitamínico e evitar gordura de animais saturada.

Recomenda-se evitar a retirada das escamas com os dedos, para prevenir infecção. Existe no mercado um higienizante para o couro cabeludo à base de mel que é excelente para soltar suavemente essas escamas. Seu nome é MASSAGENEW e pode ser usado antes da lavagem do cabelo. Ao ensaboar ou pentear as escamas do cabelo, verificar se há sinais de infecção local. Se perceber que a área está quente e avermelhada ou que está desenvolvendo uma secreção com aparência de infecção, deve ser consultado um médico para que ele indique o tratamento adequado.